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A teoria das variáveis ocultas para a mecânica quântica é defendida por um grupo de físicos que argumentam que a natureza estatística da mecânica quântica é incompleta, havendo a necessidade de se considerar variáveis adicionais. Deste modo, novos fenômenos físicos, além dos descritos pela mecânica quântica, seriam necessários para explicar um evento individual. A mecânica quântica se tornaria, então, uma mecânica estatística no sentido clássico.
A interpretação ortodoxa da mecânica quântica, conhecida como interpretação de Copenhague, é não determinística, o que significa que não faz sentido falar sobre a posição e o momento de partículas em instantes antes de uma medição, pois eles simplesmente não estariam definidos. Ao invés disto, ela simplesmente nos informa a probabilidade de obter determinadas medidas. Isto leva a uma estranha situação em que as medições de uma certa propriedade em dois sistemas idênticos podem fornecer diferentes respostas. A questão que naturalmente surge é se haveria uma realidade mais profunda escondida por debaixo da mecânica quântica, para ser descrita por uma teoria mais fundamental que possa sempre predizer os resultados de cada medição com certeza. Existe uma analogia com a pesquisa de intenção de voto: Não é que a intenção seja indefinida, mas somente se um amostra razoável da população foi consultada ela estará de acordo com a opinião geral.
Em outras palavras, a mecânica quântica por definição deve ser uma descrição incompleta da realidade. Para alguns físicos este grau de indeterminação é um fato objetivo. Uma teoria assim é conhecida como teoria das variáveis ocultas. Os partidários da interpretação de Copenhague acreditam, porém, que não há uma realidade mais profunda na mecânica quântica.